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AL nas linhas do Livro PERIFEMINAS III

Eiii pessoas, olha que massa!
fui convidada pela Frente de Mulheres no Hip-Hop para participar da terceira edição do  Livro Perifeminas. Fiquei super entusiasmada com o convite e aproveitei pra saber um pouco mais sobre o corre da galera. Uma entrevista super rápida pra vocês terem noção do trampo incrível que a galera desenvolve.

 O que é a Frente Nacional de Mulheres no Hip-Hop ?

R. É uma rede de mulheres que participam da cultura Hip Hop e se unem em diversos momentos como Fóruns para se fortaleceram. Surgiu em 2010 dentro do Fórum Nacional de Mulheres no Hip hop é desde então vem fomentando diversas ações como o livro Perifeminas, oficinas de formação, fóruns e diálogo com os governos em prol de políticas públicas voltada as mulheres.

Onde e quando surgiu a ideia de se fazer um livro, se montar um livro, “Encabeçado”, “Com” e “Sobre” as Mulheres do Movimento Hip-Hop?

R. Surgiu em 2012 dentro do Forum Nacional de Mulheres no Hip hop onde estavam presentes mais de 300 mulheres do Brasil. A ideia era registrar a História do Hip Hop pela ótica da mulher e assim surgiu o primeiro Perifeminas "Nossa História."

Como foi fazer as duas Edições do Projeto “Perifeminas” e como foi a receptividade das pessoas com a principal proposta do livro?

A primeira edição participaram 63 autoras, capa feita pela graffiteira Rizka, com participação especial de convidadas como Cidinha da Silva e Raquel Almeida. Organização de Lunna Rabetti e historiadora convidada Priscilla Vierros. Tamanho foi a repercussão que ocorreu a segunda edição com mais 54 novas autoras (não se repetem), intitulado Perifeminas "Sem Fronteiras", participaram 11 países, capa da Graffiteira Caju, pesquisadora convidada Jessica Balbino.

 O que se pretende alcançar com o espaço e visibilidade que foi conseguido pelas Mulheres, dentro do Hip-Hop Nacional?

O objetivo desde o início e que se mantém até hoje é o de fortalecer as mulheres, unir, proporcionar trocas de experiencias, trabalhar a questão da visibilidade, lutar por equidade de gênero dentro das ações.

Como é visto a participação das Mulheres dentro do Movimento Hip-Hop?

Desde o início do Hip-Hop as mulheres estão presentes, nomes como Sharylaine, Rose MC, Rubia RPW, B.Girl Kika, fundaram o Hip Hop no Brasil e continuam na atividade até os dias de hoje.

 No entanto existe um apagamento em diversos momentos da história do Hip hop,  na qual elas não são citadas  e essa invisibilidade trouxe grandes dificuldades de reconhecimento aos trabalhos feitos por mulheres (e isso infelizmente ocorre em todos os segmentos).

Sobre a terceira edição: 

 Como se deu o chamamento e a seleção das Artistas?

A FNMH2 possui representantes em 17 Estados, elas ficaram na missão de indicar 1 representante. A terceira edição terá a participação de todos os Estados. Houve a preocupação de convidar mulheres brancas, negras e indígenas, cis e trans, é de todos os elementos do Hip Hop (DJ, MC, B.Girl e graffiteira).

 Nesse momento que vivemos, como o Hip-Hop pode ajudar principalmente as Mulheres?

R. O Hip Hop é um movimento de denúncia e de expressão, importantíssimo para auxiliar as mulheres que vivem e sobrevivem na Pandemia.

Quando será lançado e como todas as interessadas poderão ter acesso a terceira edição?

R. Será lançado no dia 27.03.21. Será lançado impresso e será distribuído gratuitamente.

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