9 de dez. de 2015

Foi Bom!

Sol, mar, coqueiros de se perder de vista. O mar estava tão azul que em sua imensidão se confundia com o céu. 
Menino homem cabuloso, tão quente quanto seu nome. Risos e risos, ragga e toques, mergulhos e gozos, carne, vinho e gostos. Brindes, backs toques e arrepios.
Tão bravo e tão arrogante esse moço: piloto de fuga, coração acelerado me acelerado a cada ultrapassagem em quase todas as curvas. Surpresa boa, descobri uma paciência que eu não sabia que tinha. Tão macho e tão bravo, mas era tão carinhoso quando me deitava em seu braço.
As águas do rio São Francisco foram testemunhas do quanto foi intensa. E escondidos nas falésias ou na água morna de uma praia que mais parecia particular, o gavião mau se transformava em passarinho quando ia me amar. Fomos testemunhas do sol quando ele nasceu; e não deitamos para testemunharmos seu alvorecer. Tá tão distante e continua dentro de mim.
Um brinde ao novo que já passou.
Alyne Sakura
Edição: Sergio Santos