Piada do dia: Bolsonaro inclui academias, salões de beleza e barbearias na lista de atividades essenciais
Baby você não precisa de um salão de beleza, a sua beleza é bem maior do que qualquer beleza de qualquer salão, acredito que o presidente não conhece esse clássico do Zeca Baleiro.
O presidente Jair Bolsonaro se cansou do rolezinho de jat ski resolveu editar um decreto nesta segunda-feira que inclui academias, salões de beleza e barbearias na lista de serviços essenciais.
A intenção é que estas categorias sejam preservadas em decretos de restrição de circulação de governadores e prefeitos.
O anúncio pegou de surpresa o ministro da Saúde, Nelson Teich ( O lerdo ) , que disse que a decisão não passou por ele.
O decreto de Bolsonaro, publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), faz uma ressalva de que devem ser "obedecidas as determinações do Ministério da Saúde". kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
— Saúde é vida. Academias, salões de beleza e barbearias foram incluídas em atividades essenciais
Disse o presidente, ao retornar para o Palácio da Alvorada nesta segunda-feira.
Questionado sobre a declaração do presidente, Teich ( o Lerdo ) disse que não tinha conhecimento da medida e que ela não passou pela pasta. — Se você criar um fluxo que impeça que as pessoas se contaminem, se criar condições e pré-requisitos para que você não exponha pessoas a risco de contaminação, você pode trabalhar retorno de alguma coisa.
Agora, tratar isso como essencial, é um passo inicial, que foi decisão do presidente, que ele decidiu. Saiu hoje isso? Falou agora? — questionou Teich, em entrevista coletiva.
O ministro teve que confirmar com os jornalistas quais atividades estavam sendo impactadas: — Decisão de? Quem é...Manicure, academia? Isso aí não é...Não passou, não é atribuição nossa. Isso é uma decisão do presidente.
Após uma insistência sobre a participação da Saúde na medida, Teich ressaltou que é o Ministério da Economia que define quais são as atividades essenciais, e que sua pasta só auxilia na implementação da medida. Questionado sobre se o Ministério da Saúde deveria ser ouvido antes da definição, Teich disse que precisa "pensar melhor": — Honestamente, tenho que pensar melhor nessa pergunta. Nesse momento, a resposta seria não, porque é atribuição do Ministério da Economia e eu vejo a Saúde ajudando.
A União pode, de fato, disciplinar a questão, mas não dará a palavra final sozinha. Governos estaduais e municipais também têm autonomia de gestão. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 15 de abril determinou que o governo federal pode coordenar as diretrizes de isolamento a serem seguidas em todo o país, mas não tem poder para retirar a autonomia dos estados e municípios na gestão local.
O plenário do STF declarou que governadores e prefeitos têm poderes para baixar medidas restritivas no combate ao coronavírus em seus territórios. Eles podem determinar temporariamente o isolamento, a quarentena, o fechamento do comércio e a restrição de locomoção por portos e rodovias.
Na ocasião, o Supremo também estabeleceu que estados e municípios têm poderes inclusive para decretar quais serviços são essenciais durante a pandemia, determinando quais setores não devem paralisar suas atividades.
O presidente Jair Bolsonaro se cansou do rolezinho de jat ski resolveu editar um decreto nesta segunda-feira que inclui academias, salões de beleza e barbearias na lista de serviços essenciais.
A intenção é que estas categorias sejam preservadas em decretos de restrição de circulação de governadores e prefeitos.
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sobrancelha ok, maquiagem ok, a unha 'tá ok Lá vai o Presidente fazer merda outra vez! |
— Saúde é vida. Academias, salões de beleza e barbearias foram incluídas em atividades essenciais
Disse o presidente, ao retornar para o Palácio da Alvorada nesta segunda-feira.
Questionado sobre a declaração do presidente, Teich ( o Lerdo ) disse que não tinha conhecimento da medida e que ela não passou pela pasta. — Se você criar um fluxo que impeça que as pessoas se contaminem, se criar condições e pré-requisitos para que você não exponha pessoas a risco de contaminação, você pode trabalhar retorno de alguma coisa.
Agora, tratar isso como essencial, é um passo inicial, que foi decisão do presidente, que ele decidiu. Saiu hoje isso? Falou agora? — questionou Teich, em entrevista coletiva.
O ministro teve que confirmar com os jornalistas quais atividades estavam sendo impactadas: — Decisão de? Quem é...Manicure, academia? Isso aí não é...Não passou, não é atribuição nossa. Isso é uma decisão do presidente.
Após uma insistência sobre a participação da Saúde na medida, Teich ressaltou que é o Ministério da Economia que define quais são as atividades essenciais, e que sua pasta só auxilia na implementação da medida. Questionado sobre se o Ministério da Saúde deveria ser ouvido antes da definição, Teich disse que precisa "pensar melhor": — Honestamente, tenho que pensar melhor nessa pergunta. Nesse momento, a resposta seria não, porque é atribuição do Ministério da Economia e eu vejo a Saúde ajudando.
A União pode, de fato, disciplinar a questão, mas não dará a palavra final sozinha. Governos estaduais e municipais também têm autonomia de gestão. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 15 de abril determinou que o governo federal pode coordenar as diretrizes de isolamento a serem seguidas em todo o país, mas não tem poder para retirar a autonomia dos estados e municípios na gestão local.
O plenário do STF declarou que governadores e prefeitos têm poderes para baixar medidas restritivas no combate ao coronavírus em seus territórios. Eles podem determinar temporariamente o isolamento, a quarentena, o fechamento do comércio e a restrição de locomoção por portos e rodovias.
Na ocasião, o Supremo também estabeleceu que estados e municípios têm poderes inclusive para decretar quais serviços são essenciais durante a pandemia, determinando quais setores não devem paralisar suas atividades.