O curta-documentário expoe em tela, vinte minutos de momentos, relatos e depoimentos sobre a vida e a obra do crítico e amante de cinema, Prof. Elinaldo Barros. com a proposta de colaborar com a preservação da memória do grande mestre Elinaldo Barros.
A produção do curta doc é uma realização do Laboratório Integrado de Cultura e Comunicação Comunitária – Labcom – que é formado por comunicadores, câmeras,assistentes de direção, jornalistas, professores de Artes, produtores culturais de Maceió.
O filme conta com a direção cinematográfica de Benival Melo Farias, o roteiro de Lutero Rodrigues, a direção de produção de Clarissa Uchôa Veiga, a direção de fotografia e Making Off de Delanisson Araújo, a produção musical (Trilha sonora) de Cícero Vieira da Silva (Flor) e a direção de arte de Diniz. A assistência de direção e produção ficou com Genivaldo Henrique, a captação de áudio com Jovecy Rodrigues e a edição final com Zazo.
A realização do curta-metragem documentário premiado “O menino e a caixa de sapato: A história de um cinéfilo”, sobre a vida e a obra do Professor universitário de Belas Artes de Cinema e produtor cultural, o documentário captou e produziu entrevistas em Maceió e Penedo.
“Muito do que fizemos, neste primeiro momento, antes da produção começar oficialmente, pode ser considerada uma reinvenção, porque tivemos que nos adaptar à pandemia”, afirmou a produtora executiva, Raquel Brandão.
A narrativa que o filme “O menino e a caixa de sapato: a história de um cinéfilo” traz é a de uma biografia amiga do professor conselheiro de boas opções de lazer no formato balde de pipoca e sala escura, sob a ótica independente de seus fãs, colegas e amigos. Um roteiro que nasce premiado, mas cheio de lutas internas, bem travadas pela a equipe de produção para se manter no foco da homenagem.
Elinaldo, crítico de cinema, como era conhecido por seus amigos, sempre assumiu sua preferência pelas Belas Artes e se tornou referência para formadores de opinião e professores de Artes nas últimas décadas do século XX e início do século XXI, tinha uma legião de fãs e deixou um legado de amor à Arte que servirá para as próximas gerações.
“O objetivo do curta-metragem documentário é construir memórias, significados e fomentar a formação de público à produção audiovisual. Para que juntos exerçamos o papel cidadão de formar público para assistir às produções de cinema locais, regionais, nacionais e internacionais, para fomentar a produção, a reflexão, a distribuição do cinema e dos produtores e favorecer a construção da história e da memória do audiovisual em Alagoas”, afirmou o diretor cinematográfico, Benival Farias.
O filme foi contemplado no Prêmio – homônimo: Professor Elinaldo Barros, através da Lei Aldir Blanc, que distribuiu os recursos de fomento à produção audiovisual pelo edital realizado com recursos da Lei Federal nº 14.017/2020 – Lei de Emergência Cultural. A Lei Aldir Blanc foi objeto do Edital Alagoas Secult nº20/2020, que criou o Prêmio Elinaldo Barros de Audiovisual.