Nós mulheres do movimento Hip-Hop nordestino abraçamos a Michelle Alves Rios Dias, filha do rapper Kaskão do grupo TSG - Trilha Sonora do Gueto, que declarou sofrer assédio sexual do MC (próprio pai).
Segundo a FNMH2 que tem posse de prints que comprovam que o MC realizava atos obscenos contra a própria filha que, diante de constantes reclamações, se sentiu obrigada a expor em sua rede social a situação.
A violência contra a mulher é uma triste realidade que infelizmente persiste em nossa sociedade. Trata-se de uma violação dos direitos humanos e é uma das formas mais cruéis de desrespeito e discriminação de gênero.
A violência contra a mulher pode se manifestar de diversas formas, incluindo agressões físicas, sexuais, psicológicas e verbais. Essas agressões muitas vezes são cometidas por parceiros íntimos, ex-parceiros, familiares ou conhecidos, o que torna a situação ainda mais complexa.
É importante destacar que a violência contra a mulher não escolhe classe social, idade, raça ou religião. Ela pode afetar mulheres de todas as esferas da sociedade, privando-as de seus direitos fundamentais e causando danos físicos, emocionais e psicológicos.
O que me entristece é que ainda estamos discutindo consciência em um movimento que por si só é revolucionário e educativo, fatos como esse não tem a "viralização" nem atenção que precisa. Preciso falar da omissão de páginas famosas, perfis que dizem ser do rap se quer tocar no assunto, penso que mais uma vez o pano está sendo passado para um homem.
Não vamos nos calar, as consequências das violências contra as mulheres cis, trans e homoafetivas vai muito além do impacto individual. Ela afeta toda a sociedade, contribuindo para a perpetuação de estereótipos, desigualdades de gênero e uma cultura de impunidade.
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