Colei em Brasília e fui mestre de cerimônia do I Seminário Internacional Construção Nacional da Cultura Hip-Hop
Foi uma experiência incrível estar no palco do I Seminário Internacional Construção Nacional da Cultura Hip-Hop em Brasília! Mesmo com as diferenças de opinião e a intensidade das discussões, o evento foi, sem dúvida, emocionante e muito bonito. Tivemos a chance de reunir artistas, educadores, pesquisadores e até representantes do governo para debater a importância do Hip-Hop no Brasil, principalmente para as periferias.
Nos dois dias de seminário, que aconteceram no auditório da Petrobras, falamos sobre o futuro do movimento, a cultura Hip-Hop como patrimônio imaterial e, claro, a necessidade urgente de políticas públicas culturais inclusivas. Para mim, um dos momentos mais marcantes foi a cerimônia de abertura, quando discutimos "Cultura Hip-Hop: Identidade, Resistência e Potência", com a presença de figuras importantes como a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e a secretária Márcia Rollemberg. Era um clima de reflexão, mas também de muita energia e reconhecimento do poder transformador dessa cultura.
Durante o evento, todos nós fomos tocados pelo esforço coletivo de buscar melhores condições para as periferias e por direitos que realmente garantam oportunidades para todos. Como falou Succo Emici, a iniciativa é um reflexo do empenho de pessoas ao redor do mundo para criar um futuro melhor para as populações em situação de vulnerabilidade.
O seminário também foi um momento de muito aprendizado, com mesas redondas sobre o papel do Hip-Hop nas políticas do Ministério da Cultura, debates sobre as narrativas regionais e a importância dessa arte como resistência cultural. E, claro, a música não podia faltar! O show do grupo Atitude Feminina foi um grande destaque na sexta-feira, e o encerramento com Viela 17 no sábado fechou o evento com chave de ouro.
O seminário, realizado pelo Ministério da Cultura em parceria com o Movimento Construção Nacional da Cultura Hip-Hop e outras instituições, foi um marco. Mesmo com as divergências, ele demonstrou o quanto o Hip-Hop é potente e essencial para a nossa sociedade, capaz de promover mudanças profundas e unir pessoas em prol de um objetivo comum: a valorização das culturas das periferias e a construção de um Brasil mais inclusivo.